A nova face da Assembleia de Deus em São Paulo

Há quatro anos presidindo a AD Brás, o Pastor Samuel Ferreira, desde que tomou posse como líder maior da denominação em São Paulo, vem implementando seu estilo firme, pragmático e focado em resultados que fazem da Assembleia de Deus em solo paulista, uma das denominações que mais cresce. Apesar de sua juventude, o Pastor Samuel, hoje com 42 anos de idade, tem feito uma gestão eclesiástica absolutamente dentro dos preceitos bíblicos e estatutários que regem a denominação centenária. O bom êxito em seu trabalho à frente da AD Brás vem de sua formação em direito, teologia – curso que fez no país e nos Estados Unidos – e no fato de ser filho do Bispo Manoel Ferreira, presidente da Convenção das Assembleias de Deus de Madureira (Conamad).  Além de preparo, Samuel Ferreira tem exemplo e vivência ministerial adquirida junto a sua família.

Seu estilo inovador, porém calcado em valores e princípios assembleianos, fez com que o Pastor Samuel Ferreira se tornasse um dos personagens públicos mais proeminentes, sendo procurado por autoridades máximas do governo em busca de conselhos e orientações capazes de nortear suas ações. Fato marcante nesta seara foi o episódio em que Samuel Ferreira, durante a campanha eleitoral de 2008 – quando a disputa estava acirrada entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab e Marta Suplicy – fez a seguinte enquete no programa de rádio que apresentava: Dona Marta ou a Bíblia? A pergunta, direta e objetiva, estava baseada na defesa que a atual senadora fazia – e continua fazendo – acerca do PLC 122, que dá aos homossexuais privilégios que a sociedade como um todo não tem.

A pergunta mexeu com a campanha e fez com que Marta Suplicy entrasse na Justiça para suspender a enquete. O juiz Marco Antonio Martim Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, acatou a solicitação da candidata e proibiu a enquete. Não satisfeita, Marta Suplicy também processou o Pastor Samuel Ferreira por seu questionamento. O fato gerou muita polêmica e fez com que algumas novas situações surgissem.

Marta tenta amenizar a situação; Kassab se aproxima do presidente da AD Brás

A primeira consequência foi o receio que Marta Suplicy passou a ter da potencial perda dos votos evangélicos, já que seu embate era contra a maior liderança de São Paulo: o Pastor Samuel Ferreira é presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus – Ministério Madureira (Conemad-SP) e vice-presidente da Conamad. Outra, foi a aproximação que o candidato a reeleição Gilberto Kassab fez do líder da AD Brás, o que significaria apoio e votos dos assembleianos.

Para amenizar a situação, Marta organizou uma reunião com diversos líderes evangélicos com a presença do presidente Lula. Mas era tarde demais. Mesmo com 34,8% de intenção de votos, a candidata perdeu a eleição para a prefeitura da maior cidade brasileira. Em contrapartida, Kassab, que havia percebido a influência de Samuel Ferreira, recebe apoio para sua candidatura. Com isso, o voto evangélico torna-se valorizado e claramente faz a diferença entre a vitória e a derrota nas urnas. O fato se repete nas eleições presidenciais de 2010.

Assessoria de Imprensa

AD Brás